terça-feira, 21 de abril de 2015

Eduardo Amorim concede entrevista a Veja e defende eleições unificadas, mandato de 5 anos e fim da reeleição

Senador defende a transparência nos gastos públicos e a universalização do ensino em tempo integral.
Por Aparecido Santana, redação Itnet.

O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) foi entrevistado nesta terça-feira (21) pela Veja.com no Direito ao Ponto com Joice Hasselmann. Amorim foi eleito o melhor parlamentar pelo Ranking de Parlamentares de VEJA realizado com a colaboração do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


A entrevista durou 42 minutos e tratou na maior do tempo sobre os critérios utilizados pela revista para a premiação de melhor parlamentar como: carga tributária, combate a corrupção, infraestrutura e entre outros.

O senador defende a transparência nos gastos públicos e a universalização do ensino em tempo integral. 

Sobre a reeleição Amorim disse que nós não estamos preparados para este instrumento nesse momento. “Nesse contexto que estamos vivendo tem sido muito ruim, porque tem gente que tem coragem de vender o que não é seu, o que é do estado para se manter no poder, isso a gente tem visto e assistido constantemente, então acho que temos que acabar com esse instrumento. Mas para frente quando o país tiver mais maturidade a nossa democracia estiver mais consolidado talvez a gente volte ao instrumento da reeleição, mas da forma como está tem sido uma perversidade”, argumenta.

Em relação ao impeachment, o parlamentar disse que há uma lei especifica que trata sobre o assunto, que é a lei 1079 da década de 50. Joice Hasselmann ponderou que a lei foi aprovada antes da reeleição por isso há várias interpretações.  O senador acrescentou que esta lei é para ser usada e obedecida quando necessário. “Se existe o instrumento, se existe provas e se existe motivos para isso, a lei deve ser utilizada. Agora o Governo tem a maioria no congresso e não vai acontecer nada se a maioria não desejar isso”, opina.  

Em relação a reforma política, Amorim defendeu o fim da reeleição, fim do voto proporcional com coeficiente eleitoral, e eleições unificadas com mandato de cinco anos. Em relação ao financiamento das campanhas disse que são necessárias regras claras, transparências rígidas e igualdade para todos.

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