quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Donos de bares contratarão advogados para fazer a defesa

Ação movida pelo MPF pede a demolição de 65 bares

Os donos dos bares das praias de Aracaju mobilizarão defesa jurídica (Fotos: Portal Infonet)
Os proprietários de bares, localizados na Orlinha da Coroa do Meio e na Rodovia José Sarney, decidiram dar início ao processo de defesa, depois de pedido de demolição ajuizado Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE). De acordo com um dos representantes dos bares, Alberto Campos, dois advogados serão contratados para fazer a defesa dos proprietários.
Os donos dos estabelecimentos se reuniram na tarde desta quarta-feira, 19, no bar Paraty, para discutir a postura da categoria diante das acusações de irregularidades do MPF/SE. “Avaliamos a situação em conjunto, o pessoal da Orlinha e da Sarney. Decidimos a contratação de dois advogados, um para cada grupo”, disse Alberto Campos. “Os proprietários de bares que arrecadam menor renda irão entrar com defensor público”, completou.


Alberto Campos é representante dos dos bares da Sarney 
Segundo o representante, a demolição dos bares causaria forte impacto no turismo de Sergipe. “O turismo da praia vai desaparecer em Aracaju. Essa demolição irá causar desemprego direto de quase cinco mil pessoas e indireto de quase 15 mil. É uma cadeia produtiva gigantesca”, explicou Alberto.
Ação



O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) ajuizou 12 ações civis públicas com o objetivo de regularizar a ocupação da faixa de praia em Aracaju. São réus os proprietários de 49 bares localizados na Rodovia José Sarney e 16 bares da Orlinha da Atalaia, o Município de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e a União.

Prefeitura
Através de posicionamento enviado à imprensa, o Prefeito João Alves Filho falou acerca das ações movidas pelo MPF. João Alves Filho afirmou que ficou extremamente chocado, surpreendido e preocupado, destacando que quando assumiu a gestão, os bares localizados na Aruana funcionavam sem infraestrutura e até sem banheiros químicos. O prefeito destacou caso os estabelecimentos deixem de funcionar, poderá haver uma reação em cadeia de desempregos no segmento turístico da capital.
“Já estou tomando as devidas providências. Convoquei hoje o secretário de meio ambiente, Eduardo Matos, o nosso procurador, Pina Junior e Socorro Cacho, a presidente da Emurb e, dentro de poucas horas, estaremos nos reunindo. Mais do que isso, eu já solicitei contato com o Ministério Público para podermos chegar a um entendimento que não produza tantos malefícios e tanto desemprego”, disse.

Por Helena Sader e Verlane Estácio

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