terça-feira, 3 de setembro de 2013

Haverá mudanças no secretariado, diz Jackson


Jackson Barreto diz que cortes devem ser feitos
Jackson Barreto esteve presente em evento da Educação (Foto: Portal Infonet)
Durante encontro do Fórum Ampliado dos Conselhos de Educação que acontece nesta terça-feira, 3, no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), o vice-governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB), confirmou à imprensa a necessidade de mudança no secretariado.
"As mudanças no secretariado vão ocorrer naturalmente. A imprensa cria uma expectativa, às vezes nem sempre muito verdadeira. Você fazer uma viagem a São Paulo para discutir apenas a troca de um cargo, dois cargo na administração. Isso não é um assunto que vale a pena uma discussão com o governador, no estado de saúde que ele se encontra", ressalta.

E continua afirmando que seu encontro com o governador licenciado Marcelo Déda (PT) teve  o intuito de trocar ideias sobre a administração e conversar também sobre as dificuldades financeiras por qual passa o estado. "Discutimos as questões gerais do estado. Eu fui para São Paulo dialogar, não vou me preocupar em sair daqui para trocar cargo A ou B, isso é invenção de setores da imprensa que criam essa expectativa na opinião pública”, esclarece.
Indagado pela imprensa se teria agora carta branca para mandar no governo, o vice-governador desconversou. “Uma carta branca é uma invenção de setores da imprensa que trabalham muito no sentido de criar intrigas entre mim e o governador. O vice-governador quando assume o cargo, ele já está lastreado na constituição de ter carta branca, amarela, preta, vermelha, azul, não tem cor nenhuma. O governador é governador no exercício pleno do seu mandato quando ele assume constitucionalmente. Eu não precisei carta de alforria nem de carta branca. Entre amigos, se conversa, se dialoga, troca ideia. Quem tem responsabilidade comum com o projeto tem que dialogar”, desconversa.
Gastos
Quanto aos gastos na administração pública, Jackson Barreto garante que haverá estudos para discutir a questão, mas que a redução de gastos é necessária. “Estamos pensamos em tudo e na possibilidade de diminuir gastos. Você tem que diminuir alguns órgãos, acabar com cargos de comissão. Quer dizer, pensar em várias saídas porque é preciso adequar a nossa receita com as nossas despesas. vamos sentar e discutir com a nossa assessoria essas medidas. A situação de todos os Estado é muito difícil e é um sofrimento grande, porque angustia um governante essa preocupação permanente com o servidor público e pagar a folha é uma vitória”, garante.
Por Aisla Vasconcelos

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